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N​ã​o se pode evitar certas fatalidades pois o que comanda a vida n​ã​o é o homem mas um acaso desesperadamente cruel que te move com todas as for​ç​as para longe de onde você queira estar

by A Besta Deve Morrer

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1.
Como seria aceitar a morte? Como seria poder descrevê-la? Como seria aceitar a morte? Como seria poder descrevê-la? Com olhos puros, noção do fato Carregar o fardo Desculpe-me pela tentativa frustrada de me abrir Mas é que até nas horas em que tento algo tranca e outra personagem se levanta Apodera-se Uso o poder de dar vida ao que me mata Lembrar palavra por palavra Trazer a tona lembranças amargas Engolir a seco tentativas frustradas Me falta coragem pra enfrentar o que me oprime O lobo que me caça Me persegue, sem cessar Sorrio ao notar a influencia sobre mim É triste perceber como fico tão alheio A mercê do que pode acontecer Uso o poder de dar vida ao que me mata Lembrar palavra por palavra Trazer a tona lembranças amargas Fico a pedir algo que resolva essa impotência Talvez avançar à hora exata em que a morte poderia vir a ser válida
2.
Quis nortear em seus dias e ter a posse de todos os seus momentos Apressei. Tropecei. Descobrimos que viemos de lugares diferentes e tudo fez sentido, por conveniência Confundindo as coisas, misturando os sentimentos Misturando as coisas, confundindo os sentimentos A convivência a me prejudicar Tortura, duas vidas convergindo Vontade de uma só De uma só parte. Ledo engano Destruir os momentos, apagar as lembranças Os mesmos lugares com outras pessoas Escolhi ser nada, escolhi ter nada
3.
Ladrilhar 03:36
A vida parece vazia Folhas caem em seu tempo, saem sem se despedir Coisas perderam a graça outras o sabor E o que ficou no dia-a-dia desse tênue ladrilhar de porções? Saudade Sem o aperto que o aflige Sem o desespero que o afasta O leve caminhar pelas ruas escuras E o que esperamos encontrar na outra esquina? Apenas o mesmo reflexo no mesmo espelho quebrado Libertando-se do que um dia foi reflexo O que antes nos cegava agora nos deixa em paz
4.
Nesses dias em que trilho Tudo parece cercar O que me envolve sufoca, o cinza das paisagens e o silêncio do pensar O que me é dado, a vida tira Imagino se aquilo o que me lembro é realmente o que apreendi ou é fruto de sonhos Ou ilusão Desejo e vontade de que seja real aquilo que me torna Ser se torna ranço, viver se torna desilusão Raiva contra a própria condição de si Viver é aceitar o fardo, por não mudar Por achar que mudou, mas permaneceu
5.
As lembranças me caçam, sou alvo fácil Como fantasmas, assombram e tornam ruins momentos únicos Aqueles que um dia foram especiais e tiveram sentido Lidar com águas que passaram no moinho do retorno Incansavelmente eterno Incessante Engraçado não ser mais naquele momento protagonista Sou objeto agindo sobre sujeito de forma passiva Não me vejo mais na imagem que minha lembrança oferece Engraçado não ser mais naquele momento protagonista Sou objeto agindo sobre sujeito de forma passiva Não me vejo mais na imagem

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released November 11, 2011

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